quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Influências Paternas no Casamento





Todos nós levamos para nossas relações toda a nossa história, as nossas decisões, as nossas conquistas e decepções, e também levamos as influências que tivemos. Queria destacar neste post as influencias dos nossos parentes na nossa história e a influência após o SIM.

Muitas vezes nos vemos repetindo no casamento a maneira de ser, jeitos e manias que nosso pai ou mãe tinham, não adianta negar, eles foram por boa parte da nossa vida, referencias então é normal que muitas vezes repitamos eles, mas será que devemos refutar essa ideia e mudar completamente? Claro que não, no entanto com certeza a reflexão é muito valida, nosso caráter, temperamento, manias e costumes precisam ser repensados, devemos filtrar aquilo que é bom e útil e descartar aquilo que pode até acabar com o casamento.

As figuras paternas podem, inclusive, ter um grande poder de influencia decisão de escolha do cônjuge, uma mulher que teve um pai agressivo, pode escolher um homem mais calmo para se relacionar, assim como um homem que teve uma mãe que se dedicou integralmente para a casa e os filhos pode desejar que a sua esposa faça o mesmo.

Nós somos seres críticos e observadores, quando você pensa na sua mãe ou no seu pai consegue enxergar algum comportamento que te irrite, ou que você sabe que está errado, mas já verificou se você está fazendo o mesmo? Reflita e mude para melhor, mas nunca esqueça que seus pais sempre vão ser referência, e eles são dignos de honra.

Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.

Efésios 6:2,3

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Além de mim e você, mais alguém precisa ser ouvido

amor
Olá novamente, nos posts anteriores disse como é importante termos Deus em nosso casamento, pois Ele nos direciona quando estamos perdidos. Mas sentimos muita dificuldade de falar com Deus, quer dizer de ouvir o que Deus tem pra nos dizer.

Nós mulheres temos muita necessidade de falar né?! – ou sou só eu? - E as vezes é muito difícil pra nós ouvir, nossos maridos são prova disso. Para nós uma simples pergunta de quatro palavras “Como foi seu dia?” pode render um falatório de horas.

Mas isso causa uma situação complicada, podemos sentir dificuldade em ouvir. Somos boas ouvintes – como disse no post “o desafio da mulher” – mas só somos quando nos dispomos a fazê-lo. Caso contrário sentiremos grande dificuldade de praticar essa ação.

Se sentimos dificuldades de ouvir quem está a nosso redor, quem vemos, como será que vamos conseguir ouvir Deus? Cada um gosta de ser ouvido a seu modo, eu gosto que olhem pra mim quando estou falando, meu marido gosta que tenha silencio quando ele está falando – por isso sempre que conversamos a tv está desligada – minha irmã gosta de ser ouvida em conversas informais, para ela a frase “vamos conversar!” não cai bem. Tenho certeza de que você também tem seu jeito de ser ouvida. Mas e Deus, como gosta de ser ouvido?

"O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado" Salmos 34:18a


A primeira coisa é estar perto de Deus - estando perto de alguém conseguimos ouvir melhor né?! - E para estar perto de Deus temos que ter um coração quebrantado, como fala o versículo que acabamos de ler.

A palavra quebrantado quer dizer machucado, despedaçado. Parece meio cruel precisarmos estar tão mal para nos aproximar de Deus, mas na verdade o que temos é uma comparação. Por exemplo, quando sofremos um acidente e estamos machucados, nos tornamos mais abertos a aceitar ajuda dos outros, sem restrições, nós precisamos dessa ajuda e nos tornamos dependente desse apoio.

Assim entendi que Deus nos mostra que Ele está perto dos corações dependentes, dos corações que aceitarem Seu apoio.

Espero realmente que sempre possamos estar dispostos a receber esse apoio de Deus em nossos relacionamentos. Nunca teremos um casamento completo porque os casamentos são constituídos de pessoas e pessoas estão sempre em construção, mas que nessa constante construção deixemos Deus ser o arquiteto, construtor, engenheiro...

Esse post foi apenas uma pequena reflexão que fiz e achei útil para nossa vida. No inicio de cada ano fazemos planos e projetos que muitas vezes não conseguimos concretizar, mas talvez usando essa nova ferramenta consigamos chegar a nossos objetivos com mais segurança e certeza de que estamos no caminho certo.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O que é o amor?

heart


“Eu te amo” é uma das mais belas frases que se pode ouvir e uma das mais importantes de se dizer, mas se tornou algo tão banalizado que sua grandeza foi quase que totalmente esquecida. Conseguimos dizer que amamos nosso filho ou nosso marido e no mesmo dia dizer que amamos sorvete de chocolate. Será mesmo que são sentimentos idênticos?

As pessoas imaginam que amor é um sentimento que nasce dentro delas quando encontram alguém que é carinhoso, leal, dedicado, compreensivo, digno, corajoso, comprometido...E por aí vai, se quiser pode completar a lista com suas preferencias! Estamos completamente errados quando pensamos que isso é amor, isso é gostar. Tendemos a dizer que amamos alguém quando na verdade gostamos muito desse alguém, pejorativamente entendemos amar como o “aumentativo” de gostar, quando na verdade isso é apenas um triste senso comum.

“Amor não é um sentimento é uma atitude”, ouvi essa frase pela primeira vez da boca do meu pai, um homem que gosta muito de filosofar e me usava como ouvinte de suas teorias, eu devia ter uns oitos anos quando essa nova perspectiva do amor começou a me intrigar. Voltando para a frase: “Amor não é um sentimento é uma atitude” assim sendo eu e você podemos escolher amar ou não. Já ouvi pessoas falando: “Não consigo mais amar fulano!” Na verdade o que podemos “não conseguir” é gostar, pois talvez “o fulano” tenha decepcionado nossos padrões de relacionamento. Mas amar é diferente, vamos ver o que a bíblia fala a respeito do amor:

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.


1 Coríntios 13:4-7



O amor é sofredor, diz a bíblia, mas o que vemos são inúmeras pessoas escolhendo a si mesmas em detrimento do outro. Quantos casais se casam simplesmente porque acham que precisam sair da casa dos pais? Ou porque o rapaz é rico e isso será maravilhoso pra imagem dela? Ou porque a moça é linda e isso será maravilhoso para imagem dele?

O egoísmo é o inverso o amor. Se escolhemos fazer algo que não nos agrada para agradar ao outro estamos sendo altruístas e há um certo sofrimento em não ter o que lhe agrada. Abrir mão de si em detrimento do outro sem cobrar nada é um ato de amor. Muitas pessoas fazem isso, mas externalizam todo tempo que o fazem, isso não é altruísmos, pelo contrario, é o mais profundo egoísmo. Há nessas pessoas uma grande necessidade de serem aceitas, queridas e insubstituíveis, então nada se fez ao outro senão por interesse próprio. Quantas mães e esposas vocês já ouviram falar que fizeram tudo por seus filhos e maridos, que deram suas vidas por eles? Eu ouço muito isso! Toda essa autoafirmação me mostra um profundo egoísmo. Não é errado você fazer tudo o puder pra dar ao seu marido uma vida feliz, o errado é estar o tempo todo mostrando isso pra ele. Quando alguém faz uma grande doação a um orfanato e conta isso numa roda de amigos, o que você pensa? “Precisa ficar falando que fez e aconteceu? Vai ficar contando como é bonzinho e caridoso?” Você pensa isso, ou algo do tipo? Pois é, é exatamente a mesma coisa salvo as devidas proporções. O amor nos remete a fazer pelo outro coisas sacrificantes sem esperar nada em troca, nem mesmo reconhecimento.

“O amor não é invejoso”, essa é uma frase que me fez pensar bastante porque pra mim ter inveja é algo tão distante de amar que não fazia sentido essa palavra estar no texto, ela não cabia ali. Engano inocente o meu. Muitos casais vivem juntos, dormem juntos, dividem as contas e o tempo juntos, mas dentro desse relacionamento há esse cupim chamado inveja, ser tão pequenino que só percebemos que está ali quando o estrago está feito.

Conheci não apenas um casal que sofria com isso. Mulheres que invejam o conhecimento de seus maridos. Certa vez presenciei um casal discutindo porque a mulher achava que o esposo falava demais, na verdade o problema era que ele conseguia entrar em qualquer discussão e conversar sobre inúmeros assuntos e ela ficava deslocada, não se sentia a vontade, se sentia diminuída. Meu marido é um homem com uma inteligência fora do comum, isso gerou em mim uma necessidade de me adequar a ele, quer dizer, eu precisava subir alguns degraus para entrar em conversas que não estavam no meu hall de conhecimento. Nunca quis que ele descesse alguns degraus!

Alguns maridos são mais introvertidos que suas esposas e, enquanto eles não têm muitos amigos, elas têm. Eles por sua vez invejam isso e exteranalizam esse sentimento proibindo suas esposas de cultivarem as amizades. Na verdade vários podem ser os motivos da inveja dentro de um relacionamento: dinheiro, conhecimento, amizades, beleza, sonhos. Até sonhos! Existem relacionamentos em que um tem sonhos grandiosos e o outro não consegue sonhar por qualquer que seja o motivo – sim existe sempre um motivo para a falta de sonho, mas isso merece um destaque especial em outro post – e essa parte não sonhadora acaba desejando intimamente que os sonhos da outra parte não se realizem, ele se diz realista, pé no chão, mas na verdade não consegue admitir que alguém tão próximo possa almejar e conseguir tantas coisas e ele ser apenas o coadjuvante de seu próprio relacionamento.

Em um próximo post continuaremos a pensar a respeito desse texto tão profundo. Mas por enquanto queridos se vocês conseguiram ver seus relacionamentos caminhando para algum dos problemas acima, não sejam expectadores, ajam, façam vocês a diferença.

Deixo pra nós uma frase para ser lembrada: O casamento feliz só é feliz se nos dispormos a torna-lo assim a cada raiar do sol.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Casais Financeiramente Ajustados Permanecem Juntos

Independencia financeira
Esse tema é muito importante para o relacionamento conjugal, muitos casamentos são desfeitos devidos a problemas financeiros, muitas vezes colocamos a responsabilidade desse tipo de problema no outro. Grande parte dos problemas de relacionamento entre marido e mulher começa no dinheiro. Muitas vezes o dinheiro, verdadeiro vilão, não é reconhecido como tal, ele fica por trás dos bastidores. Quando o marido não leva sua esposa para um jantar, ela vê a falta de romantismo enquanto o vilão é a falta de dinheiro, ou quando a esposa não renova o guarda-roupa e anda com roupas mais antigas, ele enxerga o desleixo dela, quando novamente o vilão está por trás.
Devemos entender como lidar com essas situações.

Desejo que esse texto possa fazer vocês refletirem e entenderem que o casal deve ser parceiro também na área financeira.

Muitos casais quando se unem entendem que cada um cuida das suas próprias finanças e não conversam sobre (as) suas receitas e os seus gastos, muitas vezes simplesmente dividem algumas contas. Então orçamento, planejamento financeiro, dinheiro e controle de gastos não fazem parte do dialogo. Se unem em matrimonio, mas não se unem financeiramente, passando por cima do fato de que a união financeira faz parte do casamento.

O casal deve se empenhar em conjunto para que possam ter estabilidade e prosperar, aconselho que você procure o seu parceiro para conversar sobre o assunto sempre. Muitos casais tendem a deixar essa responsabilidade para um dos dois, isso é compreensível, no entanto mesmo assim deve haver um interesse no assunto, planejamento e estratégias da dupla. Sem o esforço em conjunto um vai ficar puxando o outro, ou pior um derrubando o outro.

É importante identificar qual o perfil financeiro  de cada um. No livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (Gustavo Cerbasi), o autor define 5 perfis:

Poupadores: Sabem da importância de guardar, são capazes de restringir os gastos pensando no futuro, mas acabam se conformando com um padrão mais simples de vida.
Gastadores: Pensam no hoje, gastam toda a sua renda, ás vezes mais. Gostam de ostentar e são abertos a novas ideias.
Descontrolados: Não sabem o quanto entra, nem o quanto sai. Usam cheque especial, pagam só parte do cartão, são desorientados.
Desligados: Gastam menos do que ganham, mas sem um controle específico. Acham cedo pensar em aposentadoria.
Financistas: São rigorosos, fazem conta de tudo, conseguem pensar em estratégias de investimento e até para comprar, tem tendência a se tornar o chato.

Com base nesse conhecimento, pense qual o seu perfil e o do seu cônjuge, estimule os pontos fortes e equilibrem suas fraquezas.

Planejamento financeiro não é coisa do outro mundo, vocês são capazes de fazer, procurem ajuda com amigos que são exemplos de casais bem sucedidos, procure ajuda de especialistas, estude, se informe - No final do post faço algumas recomendações).

Para cada fase de nossa vida precisamos nos organizar financeiramente, ter um planejamento diferente.
No namoro normalmente estamos sentindo o gostinho da "liberdade", a novidade de trabalhar e receber o dinheiro do seu esforço. É comum durante essa fase estarmos realizando escolhas que vão definir o nosso futuro, escolha de qual faculdade cursar, em qual área trabalhar... Esse também é o momento de decidir como lidar com o dinheiro.
Esse período oferece uma grande oportunidade de aprender a construir a independência financeira; se nessa fase começarmos a viver além das nossas posses, o dinheiro vai faltar no futuro. Precisamos ter planos de emergência, para evitar transtornos piores. Tendo reservas o dinheiro não será problema.

Todo relacionamento começa com o namoro, fase em que gostamos de surpreender o outro, e surpreender muitas vezes é ser diferente, uma maneira de sê-lo é gastar dinheiro de forma inesperada. Usamos nosso dinheiro para a conquista, comprando presentes ou praticando alguma atividade juntos. O problema é o exagero quando passamos do ponto podemos perder uma excelente fase para enriquecer, pois não se tem gastos fixos com a manutenção de um lar e uma família. Não é errado agradar a pessoa amada, no entanto precisamos aprender a usar a criatividade, podemos surpreender de inúmeras formas, não necessariamente gastando muito.

A próxima fase é o noivado, nessa fase sonhamos com a festa de casamento, com a casa nova, aí tomamos decisões que podem fazer com que o casamento inicie com tranquilidade financeira, ou podemos levar anos para nos recuperarmos do baque da falta de planejamento.

Planejem a festa do tamanho que cabe no bolso de vocês, algo que aprendi é que toda festa de casamento vai ter um problema ou outro, lembrem que o importante da festa é comemorar a decisão de se unirem e dividir essa alegria com amigos e familiares.  Por isso festeje sim, mas não se endivide por causa da festa, se vocês não abrem mão de uma festa mais completa saibam que o ideal é aumentar o prazo, cabe a cada casal decidir o querem em conjunto.

Outro grande desafio nessa época é conseguir construir o ninho, saber calcular qual vai ser a despesa com a compra ou aluguel de um imóvel. Planejem bem, pois normalmente o casal não está acostumado com essas despesas, CUIDADO com a compra de imóveis na planta, pesquise bastante, CUIDADO com o financiamento, se puder corra dele, normalmente vão pagar em uma casa o valor de duas. Sei bem que é muito difícil a aquisição de um imóvel a vista, mas oriento a dar a maior entrada possível, e, se mesmo assim a compra estiver longe do poder aquisitivo, vá para o aluguel, lembrando sempre de estar dentro do orçamento do casal. Compra ou aluguel, a casa deve estar dentro do padrão de vocês.

Depois do grande dia começa a vida a dois de fato. Para se ter sucesso conjugal precisa-se focar num objetivo mutuo: a união. Isso serve também para as finanças . Com o casamento passa-se a ter duas rendas, duas mentes, duas formas de lidar com o dinheiro. O casal precisa mediar seus próprios objetivos financeiros saindo de planos individuais para planos em conjunto. O ideal é os dois pensarem, calcularem, estudarem juntos.
Essa fase do relacionamento normalmente é marcada por novas situações, pessoas que não tinham gastos começam a receber cartinhas especiais, contas de água, luz, telefone, gás, cartão de crédito, e outras mais. O IMPORTANTE é saber que sempre, durante toda a nossa vida, a regra de ouro é: GASTAR MENOS DO QUE SE GANHA. Essa regra parece óbvia, entretanto muitos casais sofrem grandes problemas por quererem viver acima das suas posses. Infelizmente vivemos em uma sociedade que enxerga o nível de sucesso através do que possuímos, não seja escravo desse pensamento consumista.

Esse é o momento em que o casal deve planejar o futuro baseado nas receitas e despesas mensais estipulando objetivos para alcançar uma renda extra posteriormente, complementando o salário, a aposentadoria oficial e conseguir alcançar a independência financeira. É importante colocar como item nos cálculos mensais uma parte para esse investimento. Especialistas recomendam variadas proporções para esse percentual da renda, eu particularmente entendo que cada um deve encontrar o seu ideal - nos referencias abaixo recomendo o site da IGF, lá é possível utilizar calculadoras de investimentos. Algo muito importante para conseguirmos manter  o investimento é o ato de pagar se a si mesmo primeiro, isto é, logo quando receber seus rendimentos mensais separe a parte dos investimentos – se deixarmos para o final acabamos achando outra função para esse dinheiro e nunca vai sobrar para o investimento -  as instituições financeiras oferecem investimentos programados que podem auxiliar.

Com a chegada dos filhos, as despesas da família aumentam a cada ano, por isso é fundamental um bom planejamento financeiro. Casais que não estão com as finanças equilibradas tendem a entram em crise com os gastos com os filhos. O que, antes, era utilizado para o lazer passa a ser utilizado com os filhos e os casais mais desavisados sofrem, podendo chegar ao divorcio. Devemos encontrar o equilíbrio na nossa vida financeira, a medida certa entre a receita, os gastos e investimentos, com os filhos na equação temos que ser cautelosos com as nossas decisões.

A vinda de um filho traz mudanças à vida do casal na mesma proporção ou até maior que o próprio casamento. Gastos com vestuário, educação, plano de saúde, remédios, festas, supermercado se tornam parte da rotina. Se preparem para isso e saibam que é normal um corte de gastos em lazer, mas aproveitem o tempo, como casal e como família, dedicação aos filhos é uma diversão que pode ser aproveitada pela família.

Além de tudo que vimos, é fundamental que a família tenha uma reserva financeira para imprevistos, pois eles sempre acontecem. Passei por algumas despesas inesperadas que não criaram um maior impacto, pois tinha a minha reserva montada para esses sustos.

Especialistas recomendam que o valor ideal da reserva  deve ser suficiente para cobrir de 3 a 6 meses de despesas. É simples, veja o valor médio das despesas mensal da família e multiplique por um valor de segurança, cada casal deve optar por esse valor, conforme a instabilidade da renda de vocês.

E lembrem a responsabilidade do homem e da mulher



Recomendações:
Livro: Casais Inteligentes Enriquecem Juntos - Gustavo Cerbasi - Editora Gente
http://www.clubedopairico.com.br/
http://queroficarrico.com/blog/
http://www.igf.com.br/calculadoras/indexCalc.aspx







quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Melhor Transformar à Entrar Numa Fôrma

Olá pessoal, hoje gostaria de refletir a respeito de um texto da bíblia que é muito conhecido, mas que às vezes não compreendemos.

Romanos 12:2 “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Almeida Revisada Imprensa Bíblica)
Na versão NVI está assim: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” 

Em alguma quinta-feira dessas eu e meu marido ouvimos alguém discorrer a respeito desse versículo, e como é de costume nosso aproveitar cada tempinho que temos juntos para conversar e discutir sobre assuntos diversos e aplica-los a nossa vida, viemos dentro do carro confabulando a respeito dessas palavra de Paulo. E no fim de nosso “bate-papo do caminho” cheguei a minha conclusão.
Esse texto me fez pensar o que Paulo quis dizer com “não se conformar”. Segundo o dicionário Michaelis a palavra “conformar” significa “configurar, dar forma”; o Aurélio diz “ajustar, amoldar”. Então o que ele quis dizer, a meu ver, é para não nos moldarmos, não tomarmos forma deste mundo que estamos tão inseridos e chega a nos absorver.
Se pegarmos uma massinha e colocamos no molde de uma estrela, por exemplo, a massinha se transforma em uma estrela, ela tomou a forma de seu molde, ela se conformou ao seu molde (a estrela), então metaforizando como sendo nós a massinha e o molde em questão o mundo, o que Paulo fala é para não tomarmos a forma desse molde.
Paulo fala ainda para nos transformarmos, assim como a massinha, a bíblia diz que temos a capacidade de mudar, de tomarmos outra forma, transformar, mas diferente da massinha que é um ser inanimado e precisa que alguém a transforme, a dê uma nova forma, nós temos a capacidade de fazermos isso por nós mesmos “transformai-vos”, Paulo fala: - Transformem-se, isso está nas mãos de vocês, vocês são capazes de querer tomar outra forma.
Às vezes escutamos pessoas que falam que são assim mesmo desde sempre, que não conseguem mudar. Algumas são iradas, outras são emburradas, outras são dramáticas, outras tem sempre uma malandragem ou sempre são espertas e passam a perna nos que estão a seu redor e muitas dessas pessoas sabem que essas atitudes magoam seus próximos, sabem que são atitudes constrangedoras e difíceis de serem aceitas, mas alegam que esse é seu jeito, que não conseguem mudar.
Muitas esposas são inseguras e ciumentas por causa do que a sociedade nos mostra. Temos que ser magérrimas, ou então – desculpem a licença poética - “gostosudas” para atrair a atenção de nossos maridos, senão eles vão buscar isso lá fora. Isso é pura manipulação de uma sociedade vazia e artificial. Com certeza existem homens que valorizam apenas isso, mas esses não se dispõem a casar-se e construir família. Seu marido procura em você muito mais o que ele pode achar na rua. Quando você se transforma na mulher possessiva e insegura que não dá espaço pra ele respirar, você se transforma simplesmente naquilo que ele nunca quis em seu projeto familiar. Temos que nos cuidar e nos valorizar, pois assim também mostramos que os valorizamos. Mas nos deixar ser moldadas por uma sociedade? Isso jamais! Quem tem as rédeas da sua vida é você e não o mundo, quem conhece seu marido e sabe do que ele precisa é você e não a sociedade. Não se deixe levar por esse mar de ideias deturpadas a respeito do casamento, do SEU casamento quem pode ter as ideias são vocês dois juntos. A insegurança é apenas mais um molde, uma fôrma que o mundo quer te colocar.
O que vemos na bíblia é que a ação de TRANSFORMAR, de tomar outra forma é nossa, Paulo usa o imperativo “transformem-se”, a escolha e o passo quem dá somos nós. Sartre, um psicólogo existencialista, diz “eu posso sempre ESCOLHER, mas devo estar ciente de que se não ESCOLHER, assim mesmo estarei ESCOLHENDO”, o fato de ficarmos parados e não tomarmos uma atitude para transformar-nos é uma escolha que fazemos.

O texto nos fala que temos que renovar a nossa mente, e para que ela seja nova precisamos limpa-la. Limpa-la de que? Deste mundo. Se prestarmos atenção, o termo usado no versículo é “este mundo” e “deste mundo” e não “esse mundo” ou “desse mundo”, isso nos mostra que o mundo não está apenas próximo de nós, mas está tão perto que estamos nos contaminando. Afinal estamos dentro do mundo, fazemos parte da sociedade. Se entrarmos na lama, por mais que estivéssemos limpos, sairíamos de lá totalmente sujos, estando dentro do mundo recebemos todo tipo de influencia que ele pode ter.

No entanto nossa mente não pode ser esvaziada, não temos como simplesmente passar uma borracha em tudo que já entrou nela, apagar tudo o que já nos influenciou. Então como podemos limpar algo que não pode ser esvaziado? Podemos simplesmente deixar todas essas influencias e contaminações de lado e nos encher de algo que realmente nos agregue, algo que não nos suje, não nos contamine. Como a nossa mente é um terreno muito complexo, vamos tentar entender essa dinâmica com um exemplo mais simples: Ana come sempre besteira, pizza, hambúrguer, refrigerante, batata frita; seu corpo está contaminado com varias sujeiras, muitas substancias em excesso, se Ana não mudar seu comportamento alimentar o que vai acontecer? Vai engordar, sentir dificuldade de fazer exercícios simples como subir escadas ou uma pequena caminhada até a padaria, além de produzir inúmeras doenças em seu corpo e isso pode leva-la a morte; mas Ana percebe esse destino com antecedência e resolve TRANSFORMAR seu habito alimentar, ela decide então se descontaminar, limpar seu organismo, mas, assim como nossa mente, nosso corpo não pode se esvaziar, Ana então começa a se encher de comidas saudáveis, e não come mais as besteiras de antes. Com o tempo o que vai acontecer como corpo de Ana? Será transformado, tomará outra forma, e estará limpo de todas as substancias impuras que antes faziam parte dele.

Nossa mente é assim, precisamos nos encher de algo que nos faça bem, nos agregue valor, nos faça melhorar, nos faça crescer. Precisamos nos afastar daquelas nossas “amigas” que só nos dão conselhos errados, que só nos colocam pra baixo. Vamos pensar, você tem aquela sua amiga que se separou duas vezes, tem um filho de cada marido, não consegue manter um relacionamento sério e duradouro. É pra ela que você vai pedir conselhos sobre seu casamento? Se estamos dispostas a fazer nosso casamento dar certo a despeito do que a sociedade prega – que a instituição familiar está falida, que o importante é ser feliz então é melhor separar, que já que vai divorciar nem casa, que todos os homens traem e isso é normal, que as mulheres mentem para seus maridos e isso também é normal, afinal é sua individualidade... – Temos que nos rodear do que nos encha saudavelmente.

Eu tenho uma dica pra vocês, e pra mim funciona perfeitamente bem. Além de ter boas leitura, e não emprestar meus ouvidos para baboseiras “pseudocorretas” que a mídia me oferece de bandeja, eu escolho estar ao lado de quem me ama, e encabeçando essa lista dos meus amores está Deus. Por isso me encho da presença Dele, Ele é quem nos mais ama, e quem está sempre disposto a estar a nosso lodo em QUALQUER momento, quanto mais intimidade temos com Ele mais o percebemos perto de nós.

E no fim do texto Paulo ainda diz que se agirmos assim, não tomando a forma do mundo, escolhendo tomar nova forma, renovando nossa mente teremos um bônus incalculável que é experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus em nossa vida, em nosso lar, em nosso casamento.

domingo, 16 de novembro de 2014

O Desafio da Mulher



Ser uma esposa adequada, uma esposa que agrade seu marido, uma esposa segundo a vontade de Deus não é tarefa fácil. Não é tarefa fácil se você não estiver disposta a reconhecer seus erros, se você não estiver disposta a praticar empatia por seu marido, não é tarefa fácil se você ficar apenas idealizando o casamento dos seus sonhos ou comparando sua vida com a vida do casal A ou B.

Mas se você estiver disposta a ser feliz antes ter razão, a cumprir com suas obrigações antes de querer que ele cumpra com as dele, a mudar o foco da sua lente de aumento nos defeitos dele para as qualidades e enxergar também mais suas qualidades que seus defeitos, se realmente estiver disposta a acrescentar no relacionamento mais do que sugar dele; então ser uma esposa bem sucedida se torna algo mais palpável, mais próximo da realidade.

Nós mulheres temos papel fundamental no nosso lar, temos grande importância na vida de nossos maridos, muitas vezes escuto mulheres reclamando que não são reconhecidas por seus maridos, que eles não as ouvem, que não dão importância ao que elas falam – vocês já ouviram ou já se queixaram disso? – mas é tarefa nossa fazer nossos maridos nos enxergar como tendo importância prática no dia-a-dia deles. O que quero dizer com “importância prática” é que eles sabem, quase que inatamente, que somos importantes, por isso se casaram. Se casaram para ter alguém a seu lado nos momentos felizes e tristes, para ter uma amiga para conversar, uma companheira, uma amante; mas com o passar do tempo, com a correria dos dias, com a rotina (que sempre é pesada) todas essas coisas ficam tão no mundo da fantasia, do abstrato que eles se esquecem. O que precisamos fazer é transformar tudo aquilo do inicio do casamento em real novamente, mostrar para nossos maridos que a mulher que ele casou é concreta.

Apesar de não parecer, nós mulheres somos ótimas ouvintes, pois temos mais atenção aos detalhes. Quando conversamos com nossos cônjuges precisamos apenas ouvir mais e falar menos. Uma boa idéia para esses momentos é deixar seu marido acabar a frase (somos mestres em “saber” o ele vai falar). Precisamos urgentemente parar com esse “complexo de adivinhadora”, sempre sabemos que o que ele vai falar é algo que vai nos ofender, nos machucar de alguma forma. Se deixarmos nosso marido falarem um pouco, desabafarem, conseguiremos entender melhor como ele pensa e o que ele está sentindo. No entanto precisamos ter um enorme cuidado com aquela nossa habilidade que citei anteriormente: a atenção aos detalhes. As vezes nossa atenção aos detalhes se apega muito ao que ele “quis falar”, não deixamos escapar nada. Só que os homens são bem mais simples que nós, quando eles dizem que ficamos mais bonitas com o vestido verde do que com o vestido grafite por exemplo, ele não está dizendo que ficamos feias com o vestido grafite, ele esta dizendo exatamente o que ele disse.

MULHER
Precisamos usar nossa atenção aos detalhes para conhecer melhor nossos maridos. Os homens, em geral, falam pouco, e devemos aprender a extrair o máximo deles no pouco que eles falam. Estamos tão acostumadas com nós mesmas (complicadas, indecisas, mil e uma utilidades) que esquecemos que eles não são como nós. Os homens são simples e práticos. Enquanto precisamos nos preparar uma semana antes para ser madrinha de um casamento (fazer unhas, limpeza de pele, retocar as luzes no cabelo, fazer sobrancelha, escolher o vestido) nossos maridos vão à loja de aluguel de roupas no dia do casamento (um pouco mais cedo) e começam a ser arrumar quinze minutos antes de sairmos de casa; enquanto experimentamos três roupas para irmos à igreja, eles pegam a calça que já estava em uso e puxam qualquer camisa do guarda-roupas e estão prontos. Você precisa reconhecer as diferenças que existem entre vocês e aprender a conviver com elas, são elas que formam a identidade de cada um. Somos únicos e insubstituíveis, e respeitar isso uns nos outros é de grande importância, claro que precisamos nos adequar a nosso marido e eles a nós.

Em breve falaremos mais sobre como transformarmos nossa casa num lugar para onde, tanto nós quanto eles, anseiam voltar.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O Desafio do Homem



Ser marido, esposo não é só ter feito uma cerimonia, usar uma aliança no dedo e ter uma certidão que diz isso, ser um Homem, com H maiúsculo,diferente do que a sociedade hoje tem tentado mostrar, é ser o melhor companheiro, o melhor líder de uma família, este é verdadeiramente o grande desafio na vida de um homem.

“Um homem que não se dedica a família jamais será um homem de verdade"
(Poderoso Chefão)

"Um homem nunca deve negligenciar sua família pelos negócios"
(Walt Disney)

Deus criou o homem e a mulher para se relacionarem, o ser humano nasce com essa necessidade de relacionar-se. Muitos podem dizer que o casamento está fora de moda, a mídia pode massacrar isso em todos os momentos, mas homens e mulheres se alegram em pensar em um casamento, em um relacionamento estável onde podemos confiar no nosso companheiro.

Um homem só consegue se completar ao encontrar a mulher certa para passar a vida inteira juntos, vários podem afirmar que querem viver solteiros, mas quando estão em casa sozinhos pensam muito que poderiam estar com alguém que se importa.

Eu posso afirmar que nos momentos de paz ou de tribulação, de alegria ou de tristeza, de saúde ou de doença, de riqueza ou pobreza, eu tenho alguém que está comigo, porque escolhi ter uma companheira.

Porém como ser um bom marido? Como ser o melhor Homem para sua esposa? Para sua família?

A resposta, não vou dizer que é fácil de ser executada, mas é simples: Como todos os parâmetros da vida social, devemos simplesmente conhecer, entender e praticar as orientações de Deus.

Por isso conheçamos o que está escrito em Efésios 5:

"21 Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo.
22 Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor,
23 pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja,
que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador.
24 Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo
sujeitas a seus maridos.
25 Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e
entregou-se por ela
26 para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra,
27 e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou
coisa semelhante, mas santa e inculpável.
28 Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu
próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo.
29 Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e
dele cuida, como também Cristo faz com a igreja,
30 pois somos membros do seu corpo.
31 "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se
tornarão uma só carne."
32 Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja.
33 Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a você mesmo, e
a mulher trate o marido com todo o respeito."


Portanto Deus nos orienta a sujeitar-nos um ao outro, ou seja, devemos, com o mesmo temor a Cristo, ter respeito ao nosso cônjuge, devemos colocar o outro em uma posição de destaque, na qual nosso cuidado seja de uma forma profunda pelo outro.

O marido é o cabeça da família, isto é, ele é o responsável por todos, é ele que tem a última palavra, é ele que deve tomar as decisões, mas é claro que essa responsabilidade tem o seu peso. Pode ao primeiro momento parecer ótimo ser o cabeça (Todo mundo tem que me obedecer, vou me dar bem), mas como disse o Tio Ben para o Homem - Aranha : "Com grandes poderes vem grandes responsabilidades" . E segundo o excelente livro, o monge e o executivo, "autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer, por causa de sua influência pessoal". Então não é para dar uma de mandão e obrigar a sua esposa e seus filhos a fazer o que você quer, mas, com amor e respeito, fazer com que eles ajam de boa vontade. Lembrando que existe a comparação com Cristo, logo devemos liderar como Cristo lidera.

Cada um deve AMAR a sua mulher como Cristo amou a igreja, então devemos amar a nossa esposa de uma forma completa, sem dúvidas, e mesmo com todos os problemas do dia a dia, amar sempre, um amor incondicional, sem barreiras, se dedicando como Jesus se dedicou a sua igreja.

Devemos amar a nossa mulher como amamos o nosso próprio corpo, e cuidar dela como sendo nós mesmos, porque quem ama sua esposa, ama a si mesmo, pois são um só.

O homem deve deixar pai e mãe, isto é, quando o homem casa passa a ter uma família com a sua esposa e filhos, muitos homens ficam muito atrelado aos pais depois que casam gerando problemas para o casamento.

Devemos continuar tendo contato com nossos pais, mas não podemos colocá-los acima da família que foi formada através da união do casal.

E esses são alguns passos para ser um homem melhor, seguir o que Deus nos orientou, e amar a nossa esposa como Cristo amou a igreja.